Quando a morte chegar
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O tema da morte é um assunto que evitamos. Evitamos a todo preço!
Por tocar em algo tão temido, a finitude da vida.
Queremos a vida, mas não a finitude.
Queremos a longevidade, mas não a velhice.
Queremos a presença, mas nunca a ausência.
Queremos o nascer, nunca o morrer.
Eis um paradoxo em nossa existência.
A morte faz parte da vida. Uma alimenta a outra.
Em nosso cotidiano, somos todos atravessados pelas demandas, tarefas, realizações e conflitos; e não sobra tempo para lembrar o quão finito somos todos nós.
Vivemos uma vida inteira sem lembrar das diversas facetas da morte.
Ficamos presos e apegados ao entendimento de morte do corpo. Morte da matéria. De tudo aquilo que nossos olhos alcançam ver, e as mãos tocar.
Esquecemos da natureza em sua infinita beleza e sabedoria. Ela se revigora todos os dias.
A natureza morre (fauna e flora), para que outros seres possam nascer. A morte alimenta a vida. E a vida tema a morte. Já dizia o poeta.
Finalizo o texto com a seguinte frase:
"As pessoas morrem como viveram. Se nunca viveram com sentido, dificilmente terão a chance de viver a morte com sentido."
Ana Claudia Quintana Arantes (Livro : A morte é um dia que vale apena viver)
Que o nosso viver tenha sentido e propósito!
Um abraço, Vi
Maio/24